Nikola Bartunkova: "Não gosto de perder, mas nunca pensei em desistir"

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Publicado em 06/09/23

Nikola Bartunkova, a jovem tenista checa de 17 anos com uma carreira já impressionante, parece determinada a conquistar o mundo do ténis. Nascida a 25 de fevereiro de 2006 em Praga, esta jovem atleta apaixonada tem um objetivo em mente: tornar-se numa tenista profissional e ganhar um Grand Slam.

"A minha família desempenha um papel muito importante na minha carreira de tenista", afirma. O seu pai, treinador de ténis, iniciou-a neste desporto desde tenra idade, enquanto a sua irmã, de 24 anos, também jogava ténis. "A minha mãe começou a jogar ténis já adulta, por isso não é muito boa", acrescenta com um sorriso. "Se não tivesse uma família como a minha, não jogaria tão bem como agora. Estou onde estou graças a eles. A minha família ajuda-me imenso."

No campo, Nikola descreve-se como uma jogadora que gosta de atacar, ir à rede e variar o jogo. "Tenho um bom backhand e tenho trabalhado muito o meu forehand nos últimos tempos", explica. "Nos últimos seis meses, tenho tentado aperfeiçoar o meu serviço, que deveria ser o meu ponto forte – mede 1,82 m de altura. Sou uma lutadora e não desisto de nenhuma bola."

Entre as suas inspirações, encontramos nomes como Carlos Alcaraz, Rafael Nadal e Roger Federer. "Sou uma grande admiradora de Carlos Alcaraz. Adoro assistir aos seus jogos.", revela. "E, como é óbvio, Nadal e Federer sempre foram os meus modelos."

Fora do ténis, Nikola encontra o seu equilíbrio a estudar durante o ano letivo e a aproveitar o seu tempo livre para ler, ver séries na Netflix e passar tempo com os amigos. "Tento pensar em algo que não seja o ténis", diz. "Também gosto de andar de bicicleta e de esquiar no inverno, mas ultimamente não tenho tido muito tempo para isso."

Nikola Bartunkova mantém relações de amizade com outras jogadoras promissoras da equipa Babolat, como Sara Bejlek e Alina Korneeva. "Conheci a Alina há cerca de dois anos numa academia de ténis. Estava a treinar com ela e vi que tinha potencial, um jogo muito bom e grandes jogadas", explica. No entanto, dominou-o em Wimbledon antes de perder na final.

"Sara Bejlek e eu jogamos juntas desde pequenas, conhecemo-nos bem e temos muito respeito uma pela outra."

Quando não está a participar em torneios, Nikola treina em Praga, no seu clube de origem, o CLTK Stvanice, com o apoio do pai e do treinador.

Nikola não vê o seu envolvimento no ténis como um sacrifício ou uma perda, mas sim como uma paixão. "Detesto perder, mas nunca pensei em desistir do ténis. Ser boa no ténis e tornar-me uma jogadora profissional sempre foi o meu sonho, por isso, estou a gostar imenso e não tenciono desistir", declarou.

No que diz respeito ao seu futuro, Nikola aspira a uma carreira de tenista profissional e espera ganhar um Grand Slam. "O meu objetivo? Ganhar um Grand Slam na categoria de adultos. Porque é o maior feito no ténis. Ser o número um do mundo também é bom, mas acho que as pessoas se lembram mais quando alguém ganha um Grand Slam. Isso também significa muito para mim."

Os jogadores profissionais da Equipa Babolat podem jogar com um modelo personalizado ou diferente do equipamento standarizado.

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