RPM Blast Rough: spin, potência e conforto

A inovação está no centro da estratégia da Babolat, e a corda não foge a essa regra. A RPM BLAST ROUGH é um perfeito exemplo disso. Com sua escultura específica, ela propõe mais spin para um conforto inigualável.

Tendo evoluído bastante a prática do tênis nesses últimos anos, as expectativas dos praticantes foram transformadas. Por conseguinte, foi necessário propor cordas em monofilamento mais macias, e portanto mais possantes, trazendo novos benefícios em termos de conforto e de segurança de trajetória da bola. Resumindo: bater mais forte, mas mantendo a bola na quadra. No centro dessa problemática de eficácia e de rendimento, há obrigatoriamente o lift, comumente chamado de spin.

O lift é realmente um golpe de ataque.

Verdadeira arma fatal nas quadras modernas, o spin e o domínio deste, tornaram-se desafios essenciais para quem procura performance, precisão e ganho. “Rafael Nadal mudou a situação nessa área. Ele provou que se pode bater muito forte, dando bastante lift e ao mesmo tempo ter uma bola extremamente viva e dinâmica. Ele quebrou a tradição do lift como arma de defesa das gerações passadas, com uma importante segurança acima da rede (trajetória parabólica). Isso foi possível graças à sua técnica, sua Pure Aero, mas também à sua corda RPM BLAST. Seu sucesso nas maiores competições permitiu assim à RPM BLAST ser selecionada pelos consumidores. É indiscutivelmente a vanguarda de nossa linha. No entanto, tivemos feedbacks do campo que nos levaram a pensar que poderíamos desenvolver uma corda para otimizar o lift, que fosse mais acessível a jogadores com nível técnico menos elitista. Não é todo mundo que tem a “pancada” do Rafa ou de Jack Sock! Rapidamente, nossa opção foi de raciocinar em termos de maximização do snap back”, explica François-Xavier Quesse, Gerente Global de Produto.

Snap back? O que é?

 

“Na verdade, o que transmite o lift na bola, não é a rugosidade da corda, como frequentemente se tem tendência a crer. A qualidade do spin está ligada ao movimento das cordas entre elas durante a batida e sobretudo após. A chave é esse momento em que elas se reposicionam. Quanto mais fluidez houver, mais eficaz será o spin. É por isso que o chamamos de snap back. Claro que outros fatores entram em jogo, como por exemplo o encordoamento, pois o espaçamento entre as cordas também tem uma real influência. Entretanto, é o tipo de corda que tem o papel mais importante.” Uma vez revelada essa definição, compreendemos melhor a ideia de desenvolver uma corda inovadora e que favoreça esse deslizamento. “Esta foi nossa estratégia, nossa linha de pesquisa. Era preciso achar os segredos para melhorar o snap back. Em seguida começamos o processo industrial de produção com os testes de costume. Rapidamente, entramos num acordo quanto ao nome: RPM BLAST ROUGH“.

Rough, porque o primeiro passo foi desenvolver uma “cavidade” na corda; não para segurar a bola, como explicamos antes, mas porque isso permite um deslizamento máximo e um atrito mínimo no momento da batida entre as cordas. Além do material (co-poliéster) elaborado em laboratório, o desenho da corda foi estudado minuciosamente para ter o deslizamento facilitado graças a um fenômeno aerodinâmico. “Certas pessoas não vão acreditar em nós, mas, finalmente, é o logo da marca, que foi esculpido na corda. Na verdade, após estudos profundos, vimos que esse desenho realmente favorecia o movimento, que ele se adaptava perfeitamente à nossa abordagem.”

Uma vez conceitualizado o protótipo da RPM BLAST ROUGH, a aventura só estava por começar, com as etapas de teste em fabricação. Desta vez, foram as linhas de produção de Corbas, perto de Lyon, que foram solicitadas. “O made in France não é um mito. É uma realidade sobre nossas cordas, e é também um pilar de nossa história. A RPM BLAST ROUGH entra obrigatoriamente nesta dinâmica. Depois, suas particularidades técnicas provocaram algumas modificações em nossos hábitos de fabricação, mas o resultado ficou rapidamente de acordo com as nossas expectativas. Do início da ideia à finalização com a embalagem específica, levamos praticamente dois anos”, explica Jean-Philippe Onnis, Técnico de Desenvolvimento de Cordas. Um vez “finalizado”, o produto teve logicamente que ser “validado” pelos jogadores. É a famosa fase dos testes RPM BLAST ROUGH em campo, em todas as quadras do mundo.

20.000 encordoamentos sendo testados em todo o mundo.

 

A fim de ter feedbacks precisos tanto quantitativos como qualitativos, pediu-se portanto a contribuição da maior parte dos embaixadores, jogadores e professores: “Enviamos mais de 20.000 encordoamentos. Nosso objetivo era poder atingir uma grande comunidade de jogadores, e assim podermos apoiar-nos nessas experiências de campo para validar nossas escolhas técnicas. E as sensações que queríamos oferecer foram rapidamente validadas. O RPM BLAST ROUGH realmente permite criar bastante lift, tendo ao mesmo tempo potência, conforto e segurança de trajetória de bola. Os três critérios de base desta nova corda estavam sendo respeitados”, confirma François-Xavier Quesse. Critérios respeitados e aprovados, assim como algumas escolhas de marketing bem evidentes, com as três cores que foram definidas. “A ideia é que a RPM BLAST ROUGH seja reconhecível. A RPM BLAST é facilmente identificada com sua cor preta. Além dessa cor, que é característica da RPM BLAST, e que conservamos, lançamos duas cores vivas: o vermelho e o amarelo. O vermelho vai perfeitamente bem com a Pure Strike, e o amarelo forma uma combinação forte em uma Pure Aero”, continua François-Xavier.

Lançada em fevereiro, a RPM BLAST ROUGH deverá rapidamente conquistar uma posição de liderança na família das RPM para a maior felicidade dos “apreciadores do spin”. “A corda é o motor da performance numa quadra. Frequentemente, não há muita escolha. A RPM BLAST ROUGH contradiz perfeitamente essa ideia estando totalmente adaptada a um certo estilo de jogador. Jogadores poderosos aos quais trazemos mais spin para manter a bola na quadra ainda mais facilmente. A RPM BLAST ROUGH foi concebida com esse enfoque.” Enfoque também em propor uma linha ainda mais completa para favorecer a eficácia na quadra, sem deixar o prazer de lado: Todo o mundo sonha com essa sensação incrível de batida pura, com o máximo de sensações e o lift que vai incomodar o adversário, conclui François-Xavier Quesse. A RPM ROUGH é portanto a segurança de poder liftar sem limitações com eficácia e precisão. Só falta experimentá-la e certamente adotá-la.